Há o silêncio de antes da palavra. E aquele que, depois dela, deixa sítio para subirem pausas com outras dentro desenvolvendo o limbo por onde suba inviolável, alta a melodia do que foi esquecido. Esse silêncio pauta. Vai decifrando vestígios de quanto o precedeu no gasto mapa de que é possível compulsar o ritmo. E estar à escuta com, ao fundo, a alma a desprender-se. Subindo até o silêncio recobrir a água e desnudar a solidão do espírito.
[Fernando Echevarria] |
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