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no tempo em que éramos felizes não chovia. levantávamo-nos juntos, abraçados ao sol. as manhãs eram um céu infinito nosso amor era as manhãs. no tempo em que éramos felizes o horizonte tocava-se com a ponta dos dedos. as marés traziam o fim da tarde e não víamos mais do que o olhar um do outro. brincávamos e éramos crianças felizes. Às vezes ainda te espero como te esperava quando chegavas com o uniforme lindo da tua inocência. há muito que te espero. Há muito tempo que não vens. José Luís Peixoto (in A Criança em Ruinas) |
| Júlia Moura Lopes aqui e n'O Privilégio dos Caminhos |
Sunday, January 18, 2009
No Tempo Em Que Éramos Felizes
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