sento-me no interior do túmulo e na contracção do centro primitivo sinto a perfusão do fogo nas sendas rubras que me dão vida.
sob os pés as cinzas e o pó resquícios do deserto de um tempo ausente onde me consumo na inefável dimensão do divino
toco frias pedras habitadas por fogo e luz, e sinto o toque indelével da água abluindo uma ferida-homem.
[Rui Amaral Mendes]
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1 comment:
Tentando falar do indisível e conseguir
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