Saturday, May 16, 2009

Definir o indefinível

















Amar é rir todos os risos
É chorar todas as lágrimas
É esperar a solidão
Em que se desfazem os silêncios
É vivência ascética
Transposta na intimidade
de dois corpos que se autenticam
É poema escrito, lido,
Re-escrito e re-lido
A duas mãos
Movimento pendular entre bonança e angústia
Em mil e um lugares
Com mil e um vagares


[Rui Amaral Mendes]


Rui Amaral Mendes, aqui e no Frágil

2 comments:

PortoCroft said...

Caro Rui,

Muito bonito. :grin:

O urgente é autenticar. :lol:

PortoCroft said...

"...dois corpos que se autenticam"

Caro Rui,

Socorri-me do verso acima. Vai de encontro ao que sempre defendi: o urgente é autenticar. Muito. :lol: